sexta-feira, 9 de abril de 2010

Nunca diga adeus, diga até logo.

Este é um post especial, não vou falar de toda a trilha de um jogo, não vou comentar sobre as qualidades da videogame music, vou apenas postar uma música e o motivo de escolhe-la.

Estou dedicando este post a uma grande amiga que está viajando para outro país para explorar novas fronteiras em sua vida. Não mencionarei nomes já que ela sabe muito bem quem é, mas quero que ela saiba o quanto nossa amizade é importante pra mim e como não sou muito bom em despedidas, resolvi fazer a minha desta forma especial.

A música que quero mostrar a minha amiga e a todos vocês é To Far Away Times, de Chrono Trigger. Este jogo tem músicas fantásticas e é um daqueles jogos que merecem um review meu mais abrangente no futuro, mas por hora mostrar esta música esta bom.



Minha amiga, escolhi To Far Away Times por causa do sentimento que ela me passa. Quando ouço tenho a sensação de que um capítulo foi concluído e o mundo está preparado para nos dar um novo e emocionante capítulo. Ela me inspira a pensar em amigos conquistando coisas juntos e a vida ficando um pouco melhor por conta disso. E para você que explora novos horizontes, ela me lembra justamente isso, a emoção de buscar o novo de braços abertos.

Sem mais delongas, aqui vai a música.


Agradeço a todos os anos de nossa amizade e peço muito mais deles, afinal a verdadeira amizade ignora qualquer distância.

E sei que falo por todos que te conhecem, boa sorte em sua nova empreitada e lhe desejamos uma estrada com muita felicidade pelo caminho.


De todo coração

Seu amigo, Danilo, o Dancovich.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

OCRemix quer compor a trilha de Sonic 4


Não é minha intenção postar notícias neste blog, meu foco é realmente falar minha opinião sobre músicas em video games. Mas visto que esta notícia é sobre música e é na minha opinião bombástica, vale a pena postar ela aqui.

Para quem não conhece o site Overclocked Remix (http://ocremix.org/), ele é um site dedicado a divulgar músicos que fazem remixes de video game musics. O site é bastante profissional e você pode escutar as músicas gratuitamente, além de poder contribuir com os músicos que divulgam seus trabalhos lá através de doações.

Algumas pessoas conhecem o site, mas não sabiam que ele foi o responsável por toda a trilha sonora do jogo Super Street Fighter 2 Turbo HD Remix (ufa), lançado no final de 2008 para XBOX 360 e Playstation 3 através de seus respectivos sistemas de compra online.

Querendo continuar a trabalhar na trilha sonora de grandes sucessos do passado que resurgem, o site declarou que gostaria muito de trabalhar na trilha sonora de Sonic 4.

Infelizmente este é só um desejo e ninguém na SEGA se manifestou a respeito, mas a turma do OCRemix está realmente disposta a fazer a SEGA tomar conhecimento deste desejo. Se você quer colaborar e possui uma conta no Twitter, clique neste link para fazer uma mensagem aparecer em seu Twitter dizendo que você quer o OCRemix fazendo a trilha sonora de Sonic 4.

Para dar uma amostra da qualidade do trabalho dos caras, aqui vão algumas musicas de Street Fighter HD Remix.





Se essas musicas não convecerem vocês a ajudar, nada mais vai.

Grande abraço a todos.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Ghost Sweeper Mikami, não é só mais um par de belas pernas

 

Nós que gostamos de jogar videogames sempre nos deparamos com duas situações: jogos que nós já sabemos mais ou menos como serão (todo mundo espera que um jogo do Mario seja bom, todo mundo sabe que jogos baseados em filmes tem "porcaria" escrita na cara) e jogos que se revelam como grandes surpresas, ninguém estava esperando por eles e quando eles aparecem surpreendem todo mundo.

Eu era um pequeno viciado em videogames com mais ou menos uns 12 ou 13 anos de idade que vivia de jogos alugados na locadora, porque comprar jogo era muito caro. Depois de alugar 300 vezes todos os sucessos reconhecidos de longe da locadora eu estava precisando variar um pouco, então comecei a arriscar jogos do fundo da prateleira, os "desconhecidos".

Muita porcaria passou pela minha mão, as vezes eu dava uma chance e descobria que o jogo até dá pra jogar, as vezes eu voltava na locadora, dizia que o jogo era bloqueado em meu videogame e trocava por outro jogo (não me olhem assim). Mas também muita coisa interessante acabou sendo descoberta por mim desta forma. Uma dessas prazerosas surpresas foi Ghost Sweeper Mikami.


Parte do cast do anime.
Ghost Sweeper Mikami, Joreishi wa Nice Body foi lançado para SNES em 1993 e é baseado em um anime japonês de mesmo nome (tirando o Joreishi wa Nice Body). O anime é sobre uma moça chamada Reiko Mikami, a bela moça de lindas pernas e grandes... cabelos que você pode ver no desenho acima. Ela é uma caçadora de fantasmas e possui uma firma de caça fantasmas (humm, meio familiar) que aceita qualquer trabalho pelo dinheiro certo. O jogo infelizmente está em japonês e eu não entendo uma palavra sequer de japonês, mas pelas imagens dá pra entender que no jogo Reiko conseguiu por as mãos em uma estátua misteriosa que está conectada a aparições de fantasmas pela cidade. Alguns desses fantasmas quando destruidos deixam cristais que, quando encaixados na estátua, fazem ela ganhar uma espécie de armadura. Decidida que a estátua pode resolver o problema de fantasmas da cidade, Reiko sai em busca dos cristais.

O jogo é de ação em plataforma, você controla Reiko e tem que destruir os fantasmas até encontrar o chefão no final. São oito estágios e eles são muito bem feitos, os inimigos são bem originais e o jogo faz pouco uso do "pallete swap", o reaproveitamento de inimigos trocando apenas a cor deles. Os inimigos de cada fase são únicos e se encaixam muito bem no cenário sendo jogado.


Primeira fase, Reiko com a roupa
roxa original.
Interessante é que existe pallete swap no jogo, mas no lugar mais inesperado possível, na própria Reiko. A cada estágio a roupa dela muda de cor, apesar de ser sempre o mesmo vestido tomara que caia. A mudança é usada até mesmo nas cenas que contam a história do jogo e é interessante ver que os artistas tiveram esse trabalho extra pra implementar algo que não incrementa em nada a jogabilidade, isso numa era em que os recursos dos videogames não estavam exatamente sobrando para por "firulas". É um toque que da um corolido a mais no jogo.
Outra característica é o humor negro que permeia a série. Tanto o anime quanto o jogo mostram elementos fantásticos e perturbadores, mas tudo é feito com tão bom humor que não há como esse anime/jogo ser classificado como terror. Os fantasmas fazem caras engraçadas quando morrem e o jogo raramente se leva a sério. O chefão da sétima fase me vem automaticamente na cabeça, joguem este jogo e vejam do que eu estou falando.


Segunda fase, Reiko com roupa
vermelha.
Este jogo é divertido, possui uma ação em plataforma legal, com dificuldade moderada (está mais para fácil, mas sem ser ridículo), mas ele não estaria figurando este blog se não tivesse qualidade em um elemento fundamental, a música. A música deste jogo faz parte da grande surpresa que tive quando o aluguei pela primeira vez, pois para um jogo simples de plataforma baseado em um anime ele tem uma música muito boa. A música segue um ritmo bem pra cima, com canções bem pop e batidas animadas.
Esta e a música da primeira fase, a melhor na minha opinião, apesar das outras não ficarem atrás. Esta música é a mais pop de todas e serve mesmo para tirar da sua cabeça que se trata de algum jogo de terror ou suspense. Além disso, na minha opinião ela tem o espírito das videogame musics da época, com uma melodia bem bacana.


Como um inteiro contraste vai a música da sétima fase, bem lenta, se encaixa muito bem no clima da própria fase, onde a gravidade e menor que o normal e os saltos de Reiko são beeeem lentos.


Bom, ao invés de postar todas as músicas do jogo aqui (o que eu acabo fazendo se não me controlar) é melhor eu indicar vocês a meu canal no YouTube, onde eu joguei este jogo do início ao fim e postei em 8 partes. http://www.youtube.com/dcviana

Como vocês podem ver, Ghost Sweeper Mikami é um excelente jogo de plataforma e ação, com uma bela protagonista, design de fases variados e, principalmente, uma música bastante animada e interessante. Se meus vídeos no YouTube não são suficientes para vocês aproveitarem um pouco do que senti descobrindo esta boa surpresa, recomendo que chequem vocês mesmos este ótimo jogo.

Grande abraço e até a próxima.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

O que faz de uma video game music algo para recordar?



Olá galera. Resolvi dar uma pausinha nos reviews de musicas de jogos para falar de um assunto interessante.

Eu comecei este blog por causa de meu interesse por músicas em jogos, as chamadas "video game music", que muitas vezes seguem um estilo próprio não encontrado em música convencional.

Acontece que muitos dos jogos que tem músicas das quais eu quero falar são jogos antigos, da era 8 ou 16 bits. Existem algums jogos mais novos que eu quero falar com certeza, mas a grande maioria dos que vem imediatamente em minha cabeça são jogos mais antigos mesmo.

Levando em conta que os jogos de antigamente tocavam suas músicas usando processadores de som que, se vistos hoje em dia, não são lá grande coisa, ficaria esquisito de imaginar como os bipes e cliques de antigamente podem disputar com as grandes sinfonias orquestradas ou as músicas licenciadas de hoje em dia, mesmo assim, se você for perguntar a muitos gamers por aí quais são seus top 10 sucessos de video game music, vão sair uns 7 ou 8 jogos do passado.

Então afinal, o que há nos sucessos do passado que cativam tanto a gente, que motivam bandas dedicadas a estas músicas e que geraram até mesmo grandes espetáculos cuja grande estrela são estas pérolas do passado? (Video Games Live vem logo na mente).

Não há como negar que jogos de hoje em dia possuem músicas belíssimas. Joguei recentemente a versão demo de um jogo de XBX360, Eternal Sonata, um RPG dos criadores de Valkirye Profile. O jogo conta a história dos momentos finais de Frédéric Chopin, que estando em seu leito de morte, começa a sonhar sobre um mundo fantástico (que maconha errada essa aí em Chopin?). A música do jogo é maravilhosa e se tratando de um jogo com Chopin há de se imaginar diversos elementos de gameplay relacionados a música.

Ok, um jogo recente com uma linda música. Eu joguei o demo algumas vezes, desliguei o videogame e... esqueci o diacho da música. Sério, eu não consigo cantarolar ela por exemplo, ou tentar ficar lembrando dela. Ela dura os belos momentos em que é tocada e depois some da minha memória.

Eu lembro quando joguei Megaman 3 pela primeira vez e ouvi a música de abertura. Lembro como se fosse hoje que eu resetei o jogo algumas vezes pra ficar ouvindo a música e até hoje eu consigo cantarolar ela e lembrar dela. Eu joguei Megaman 3 mais ou menos em 91, depois fiquei aí uns 6, 7 anos sem jogar até que a onde de emuladores começou pra mim, mas eu ainda lembrava de Megaman 3 e sua musica de abertura.

Ou seja, as músicas de antigamente estavam ficando em minha memória com muito mais facilidade que as de hoje em dia. Ora, é tudo música, porque a música de Megaman 3 não sai de minha cachola enquanto a música de Eternal Sonata evapora que nem álcool no minuto que eu desligo o videogame?

Tommy Talarico, co-autor do show Video Games Live, foi entrevistado uma vez (infelizmente não tenho um link para mostrar a entrevista) e perguntaram pra ele como era trabalhar com video game music no passado. Tendo ele composto a música de Earthworm Jim entre outras, ele respondeu de uma forma que chamou minha atenção. Não lembro exatamente as palavras que ele usou, mas sei que queria dizer o seguinte: "Antigamente não tinhamos muitos recursos, então para fazer músicas marcantes, tinhamos que nos preocupar com a melodia. A música tinha que ter melodia forte."

Melodia forte, taí, posto desta forma faz algum sentido. O que vivemos cantarolando dos jogos de antigamente é sua melodia, que foi feita para ser marcante. Talvez seja isso que falta nos jogos de hoje em dia, uma melodia marcante. Se pegarmos um jogo mais recente, por exemplo World of Warcraft. O jogo possui em sua maioria músicas orquestradas, que muitas vezes são belíssimas (a música de abertura pode muito bem fazer parte de uma ópera) mas tem a desvantagem de esconder a melodia debaixo de 50 níveis de sons harmônicos feitos parar "ambientar" a música. Funciona para ambientar, WoW com certeza tem um ar medieval por conta de sua música, mas é péssimo para fazer a música "pegar". Eu gosto muito da música de WoW e atualmente jogo ele quase todo dia, mas infelizmente só lembro da música de abertura e um pedaciiiinhoo da música de The Nexus (para quem não conhece WoW, The Nexus é uma dungeon).

Não estou querendo dizer que é "errado" fazer música assim e que existe uma forma "certa", afinal, cada um tem um gosto diferente e aqui estou falando apenas do meu gosto. Mas o que eu acho é que a música hoje em dia é usada como acessório nos jogos, algo para dar ambientação a jogatina mas que se tirada do contexto do jogo e tocada por sí só não impressiona tanto assim, e para mim uma boa video game music deve conseguir impressionar mesmo sendo tocada por si só.

Eu acredito que esta tendência dos jogos de hoje em dia de possuirem tais músicas orquestradas, com ricas ambientações e melodias pobres, não precisa acontecer. Existe espaço para sonoridades de alta qualidade com belas melodias que cantarolamos por gerações. Me vem a mente um jogo não tão recente mas com certeza já da nova geração de jogos: Shadow of the Colossus para PS2. Vou fazer um review da música deste jogo no futuro mas posso adiantar uma coisa, este jogo conseguiu juntar os dois mundos de forma belíssima. A música deste jogo é orquestrada, mas de alguma forma ela possui uma melodia marcante. Você escuta uma das músicas e quer escutar de novo e de novo, e depois que você desliga o jogo ela ainda fica em sua memória, talvez até fazendo você religar para jogar mais um pouquinho.

Enfim, eu acredito que com a tecnologia que temos hoje é possível que tenhamos músicas marcantes como as de antigamente que, unidas aos recursos de hoje, permitem criar novos sucessos que durarão por mais diversas gerações, se tornando no final das contas imortais.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

A seguir... cenas dos próximos capítulos.



Pessoal, quero me desculpar pela demora de um novo post, tenho andado ocupado com tarefas da vida não-gamer.

A boa notícia é que esses preparativos são para minhas férias que começam logo, então terei mais tempo para mostrar pra vocês outros sucessos game-musicais (esse termo existe?) do passado e presente.

Então um abraço e até logo-logo.

sábado, 9 de janeiro de 2010

Pise fundo com Out Run



Out Run, este é um jogo que infelizmente joguei muito pouco na minha era 16 bits. Felizmente a emulação e os remakes nos trazem de volta esses tesouros que muitos consideram enterrados.

Our Run marcou época por diversas inovações raramente vistas na época. Muitos jogos de corrida existiram antes dele, mas Out Run dava uma impressão de velocidade que não era vista nos concorrentes. Isso aliado ao fato que você dirigia uma Ferrari e no seu banco de carona estava sentado uma loira de parar o transito, fazia o jogador realmente se sentir em uma corrida pelo mundo.

A jogabilidade também inovou. Em Out Run, você não corre uma sequência fixa de pistas, ao invés disso a cada final de pista existe uma bifurcação e a depender do caminho que você pegue na bifurcação a próxima pista será diferente. Normalmente os caminhos a direita (que levam em direção a rota E) são mais difíceis e os da esquerda (que levam a rota A) são mais fáceis.

A direção do carro é tipicamente arcade, aliás Out Run praticamente definiu a "direção arcade" nos jogos de corrida. O seu carro possui duas marchas (high e low) e ao fazer curvas, você pode freiar como de costume ou fazer um jogo de troca de marchas que te permite fazer curvas apertadas mantendo a maior parte da velocidade.


O clima de Out Run é de praia e diversão. Os cenários são bem coloridos, com temas de praia, natureza ou cidades bastante iluminadas. Seu personagem e o carona vestem roupas leves e a impressão que você tem é a de estar dirigindo por cenários como Miami, Las Vegas ou o Caribe.

Isso tudo foi para preparar o ambiente para falarmos sobre a música deste jogo. Volto a dizer, foi uma pena que não joguei ele muito na minha infância, pois aqui só existem musicas que ficam na cabeça e eu realmente gostaria de ter as músicas nesse jogo na mesma parte de minha memória onde estão as outras composições da minha infância. O jogo segue um esquema minimalista, são apenas quatro músicas (na versão arcade) sendo que três delas você pode escolher antes de começar o jogo, como se fosse o rádio do carro. Pensa que GTA inventou isso? Out Run já tinha estações de rádio em 1986.

Vamos dar uma escutada nas músicas juntos e de presente mostro pra vocês tanto a versão original quanto as remixadas para o jogo Out Run Online Arcade (XBOX360 e PS3).

Essa é a primeira, Splash Wave.






Esta é Magical Sound Shower.







Passing Breeze







Esta é Last Wave, a música que toca no final do jogo e na tela de Game Over.



Out Run teve diversos ports e continuações para vários sistemas. O Mega Driver e o Master System receberam excelentes versões do Out Run e as sequências foram o OutRun Europa, Turbo OutRun e OutRunners. O Mega Driver recebeu também uma sequência exclusiva em OutRun 2019, que se passava no futuro. Este jogo foi bastante elogiado na época do lançamento, mas tem pouco a ver com os outros Out Run's, há boatos de que na verdade OutRun 2019 seria outro jogo mas seu nome foi alterado antes do lançamento, coisa de empresas.

A verdadeira "sequência" do jogo só veio a ser lançada para XBOX original, o Out Run 2, um jogo totalmente 3D e que foi bastante elogiado pela sua jogabilidade refinada e bastante "arcade", mantento o espírito do jogo original e ao mesmo tempo inaugurando novos elementos de jogabilidade, como o modo Heart Attack em que sua namorada lhe dá tarefas para fazer durante a corrida, como passar determinada quantidade de carros ou fazer um "drift" por uma região da pista.

Após Out Run 2, a SEGA ainda lançou Out Run 2 SP e Out Run 2006, ambos os jogos foram na verdade "evoluções" do anterior ao invés de verdadeiras sequências, com Out Run 2006 ganhando nova engine gráfica e mais alguns modos de jogo.

Finalmente a SEGA lançou para XBOX 360 e Playstation 3, através de seus serviços de jogos arcade, o Out Run Online Arcade, que nada mais é que o Out Run 2006 contendo apenas as pistas de Out Run 2 SP. Out Run Online Arcade foi lançado em abril de 2009 e conta com rankings e jogos online.

Ta aí, um jogo que eu meio que perdi na era 16 bits mas que consegui experimentar hoje graças a emulação de jogos. É realmente uma pena que este jogo não está no Sonic's Genesis Ultimate Collection, mas quem não tem cão caça com gato mesmo. Espero que vocês que não tiveram a oportunidade de jogar este jogo façam como eu e o resgatem do baú, quem gosta de jogos de corrida arcade não pode deixar de ver o jogo que definiu este estilo.

Um abraço a todos e até a próxima.

sábado, 2 de janeiro de 2010

Castlevania, prepare a estaca e o alho



Ano novo está aí e como primeiro post do ano (que eu queria ter feito dia primeiro mas não deu) vou falar sobre uma série que ocupa lugar especial no meu coração e no de muitos gamers por aí. Estou falando da série Castlevania.



Castlevania para NES
 Para quem não sabe, a série Castlevania tem a seguinte história central. A cada 100 anos, em algum lugar do mundo, o castelo demoníaco do Conde Drácula surge das brumas para trazer o terror para o mundo. Desde os tempos imemoriais, entre os membros do clã Belmont surge um escolhido que irá empunhar o arma Vampire Killer, um chicote mágico capaz de destruir Drácula e seus lacaios.

Castlevania para Commodore64


O primeiro jogo da série, Castlevania, saiu para uma série de plataformas como NES, PC, Commodore e até mesmo uma versão um pouco diferente mas baseada na mesma história lançado para MSX2. A versão para NES foi a que mais causou repercusão na época, marcando a série como sinônimo de jogo de aventura em plataforma.

Uma constante da série é sua música sensacional. Abordando temas como horror gótico e até mesmo músicas baseadas em filmes de terror dos anos 60, a trilha sonora do jogo nunca falha em criar o clima adequado para que o jogador se sinta realmente em uma missão para destruir drácula. A lista de excelentes músicas da série precisaria de um blog todo dedicado a Castlevania, mas vamos mostrar aqui algumas músicas que devem reavivar memórias perdidas e até mesmo trazer quem nunca jogou um Castlevania para a série.

Para começar, a música do primeiro estágio, Vampire Killer. Esta é uma das famosas e eu posto aqui em versão original e remasterizada para Dracula X do SNES.




Foi com esta música que milhares de gamers tiveram seu primeiro contato com a série e ficaram apaixonados, tente colocar "Vampire Killer" no YouTube e veja versões em guitarra, teclado, flauta, o que você imaginar desta música.

A segunda, Bood Tears, é de Castlevania 2 Simon's Quest. Apesar do jogo não ser considerado muito bom entre os fãs (incluindo eu), a música é excelente, ganhando também uma série de versões em qualquer instrumento musical que você imaginar. Aqui novamente a original para NES e a remasterizada para Dracula X de SNES.




Como você pôde perceber, o jogo Castlevania Drácula X para SNES é um excelente jogo para relembrar a música de Castlevania, muitas das músicas do jogo são versões remasterizadas de Castlevania 1, 2 e 3 para NES e o jogo não é tão mal (não é o melhor da série, mas dá pro gasto) então se você não jogou este jogo, procure em sua loja de usados, site de emulador, brechó mais próximo.

Saindo um pouco da categoria 16bits and under está o jogo que 15 entre 10 jogadores consideram o melhor jogo da séria Castlevania. Isso mesmo, estou falando de Castlevania Symphony of the Night para Playstation e Sega Saturn.

Este jogo sozinho reinventou a série, substituindo o estilo original de fases por um estilo "mundo aberto" encontrado antes na série Metroid. Se você não jogou este jogo, não jogou Castlevania e precisa corrigir esta heresia agora. Ele saiu para o serviço XBOX Live Arcade, então se você já entrou no mundo dos videogames através da geração atual de consoles não tem desculpa para não jogar este jogo.

Esta é a música da entrada do castelo, Dracula's Castle e minha favorita pessoal deste jogo.



A próxima é poesia para os ouvidos, uma música que cheira a gótico (se é que som cheira, hehehe), Dance of Pales.



Esta é igualmente poética, mas considero especial pelo ar sublime e calmo que ela transmite, a compositora desta música está de parabéns (o nome dela é Michiru Yamane)



E pra encerrar, senão fico aqui o dia todo, está uma música que vejo pouco ser comentada, até porque é para um Castlevania mais recente e tem um estilo mais "pop". Mesmo assim eu gosto muito desta música e tenho certeza que vocês também vão gostar. É Pitch Black Intrusion de Castlevania Dawn of Sorrow para Nintendo DS.



Pois é, preciso encerrar logo este post porque se eu me empolgar fico aqui até anoitecer. A série Castlevania tem sido sinônimo de aventura em plataforma, clima gótico nos videogames e excelente música a muitos anos. Se você não teve a oportunidade de jogar estes jogos você está perdendo um dos símbolos do vídeogames, um daqueles ícones que posa com orgulho ao lado de Mario e Sonic. Eu não posso recomendar o bastante que você acesse sua loja virtual do Wii, XBOX Live Arcade ou PS Network e pegue uma dessas belezinhas por uma verdadeira pechincha. Você vai ter tantas horas de diversão que vai se sentir roubando a Konami (ou você pode usar um emulador e.... bem, vocês sabem).

Grande abraço e um feliz 2010 para todos.